The 80's...


Anos 80!! Que tempos esses!
Os anos 80 são relembrados pelo excesso, novas modas, novas músicas e géneros musicais. Sou, profissionalmente e não só, um produto dessa década fabulosa.
Não me espanta nem um pouco as festas que se organizam com o tema, a música que ainda hoje toca nas rádios e a nostalgia desses anos "diferentes"! Como aliás foram os 60's...mas nesses, eu apenas nasci para a vida, nos 80's eu fiz a minha vida! Não tenho a pretensão de fazer aqui uma viagem ao passado. Apenas recordar como bons foram aqueles anos.
Desde logo saliento o "boom" das rádios locais, impensáveis até à época. E não foi fácil aparecer! Uma perseguição feroz, foi o que tiveram os iniciadores das estações "piratas"(falo por experiência). Os nomes maiores da actual musica portuguesa apareceram neste espaço, estilistas, actores, apresentadores de TV...até o rock portugues!
A noite deixou de ser um "sandman", para passar a ser um espaço horário frequentado como outro qualquer...mas em melhor estilo!
As pessoas libertavam-se mais, dançavam mais, e faziam muitas mais coisas com vontade.
A sociedade de então tremeu assustada, sem ainda perceber que era apenas o começo. Começo esse que noutros países já tinha acontecido com os 60's e continuou nos 80's ainda com mais força.
Foram anos de júbilo, de novidades(musicais e não só), de excessos...de alegria pela novidade, pela diferença. Foram anos realmente fantásticos!
Quem como eu os viveu e fez (alguma) diferença, sabe do que falo. Aqueles que apanharam o "comboio" foram e são na sua maioria excelentes passageiros!
Por isso os 80's estão na moda! São as festas, as (novas) rádios que voltam ao género de então e até um certo assumir de posições que só alguém que viveu esses anos pode ter.
É, na minha ideia, uma das melhores décadas de sempre!
Apenas como referencia, a rádio mais ouvida em Portugal, a RFM, tem como musica/programação, 80% dos sons dos anos 80! Os restantes 20%, vão para as novidades e alguns temas dos anos 90...
Quem alguma vez disse, ou acreditou, que a nossa geração era uma geração rasca...bom...!
Espero, como pai que sou, que esta nova geração que nos vai trazer os homens e mulheres do futuro próximo, tenha pelo menos a noção do que então se fez. Eu já fiz a minha parte! E continuarei a apoiar tudo o que me for solicitado.
Quando ouvires o novo tema da Madonna, lembra-te que foi "Like a Virgin" que a trouxe até ti, ou se de repente alguém te oferecer um cd com sucessos dos 80's...agradece!!

ps-a foto é de uma das grandes bandas dos anos 80, chamam-se Poison. No entanto, poderia ser outra qualquer;)...

Geração do "rato"...


Não me considero uma pessoa saudosista! Tenho, como a maioria das pessoas, momentos de uma nostálgica ternura. Como se poderia ouvir naquela publicidade, "ainda sou do tempo"...em que havia (boa) banda desenhada na TV ou nas bancas de jornais. Recordo-me dos sempre irresistiveis livros do Patinhas, Donald e sobrinhos, Pateta, Mickey, etc, etc...mas podia falar também do Batman(tão em voga nos dias de hoje), Super-Homem, Homem-Aranha...enfim uma quantidade enorme de horas de puro lazer!

Admito que me divirtia bastante a ler essas histórias tão maravilhosamente incriveis com "super-herois" pouco "convencionais".

E lamento que as crianças de hoje não tenham acesso a essas mesmas histórias e a essas fabulosas personagens.

E fica a pergunta: porquê? Afinal, são histórias e personagens intemporais! Mas o que hoje se vende para os miúdos no que toca à BD, é algo...infantil, ingénuo, perigoso, estimulante visualmente mas muito pouco inteligente.

Não admira que se atirem de pés e cabeça ao computador mais próximo. Aí podem desatar aos tiros, conduzir o último modelo a velocidades impressionantes, matar o cão do vizinho ou mesmo o vizinho, sem problemas, nem muito que pensar. É só apontar e...tá feito!!

Eu chamo a esta geração a geração do rato! Infelizmente não é o Mickey, mas o do pc. E fica a minha dúvida: porque se espanta tanto o mundo quando um miúdo entra aos tiros por uma escola dentro? Quando crianças de 6, 7 anos andam de pistola(verdadeira) à cintura e disparam, matando o(s) colega(s)?? Afinal, não é nada que não façam diáriamente e durante horas em frente de um computador. E essa, por muito estranha que pareça, por muito falsa que seja, é a sua realidade!

Que saudades eu tenho do coelho gozador, do pato milionário, do cavalo falante, do cão piloto ou do rato mexicano que corria mais rápido que uma bala...que saudades eu tenho do tempo em que os miúdos não passavam de...miúdos!




Comunicando...


É normal, não é?
Dei comigo a pensar um destes dias no acto de comunicar.
Afinal, nascemos a tentar e na última hora, na pior hora, a da morte, ainda tentamos.
Resumindo, passamos toda a nossa existência a tentar comunicar! E nem sempre conseguimos!
Eu sou, por razões óbvias da profissão, um comunicador. E tenho comunicado com milhares de pessoas ao longo da minha vida. Mas será que as entendi? Será que percebi o que me diziam? Tenho, ao contrário de alguns, muitas dúvidas! Afinal, eu engano-me muitas vezes e as duvidas aparecem. Penso sempre se entendi a mensagem que me quiseram transmitir, a ideia que me tentaram revelar, a vontade que me afirmaram. E fico com duvidas...
Se calhar entendi tudo e o que daí surge são consequências. Ou não?
Uma das situações mais difíceis que tive que suportar enquanto comunicador, foi passada "em directo", num dos muitos programas que apresentei.
Alguém que naquela hora, naquele dia, decidiu acabar com a sua vida! E foi um susto!!
Dei por mim a falar com uma pessoa que me "daria" os seus últimos momentos a ouvir-me e que depois terminaria a sua vida. Foi apresentado assim, sem mais nada! "Quando acabar esta hora de programa, vou atirar-me..."...fiquei atónito, sem respirar...assustado!
E não me recordo de ter feito rádio a pensar só numa pessoa. Esqueci todos os potenciais ouvintes, todos os seus prováveis problemas, todas as suas frustrações e dediquei-me de voz e alma a essa chamada. Falei, escolhi a música, a pensar naquela pessoa, naquela hora. Nunca 55 minutos passaram tão depressa. E a hora terminou. Enquanto "no ar" estavam as noticias e a publicidade, eu só olhava o telefone...nunca esperei tanto que um telefone tocasse!
Já convencido que não tinha adiantado nada tudo o que tinha dito, recomecei outra hora de programa. Triste, tonto, confuso...até que de repente o telefone tocou, e com ele as minhas esperanças voltaram. Mas podia ser outra pessoa...felizmente não era. E também aí a mensagem foi curta: "Amanhã voltarei a ouvir!", e desligou!
Mais tarde conheci quem me ligou e percebi o porquê daquela noite. Mas, principalmente, percebi, que naquela hora eu fiz a diferença. A diferença entre a vida e a morte! E tudo se resume a uma diferença...normalmente...quando comunicamos...

Apanhados...


Pois, isto de sermos apanhados acontece a todos!
Mas curiosamente, ou não, a verdade é que alguns são mais apanhados que outros.
Por ex., o Herman José, nunca foi apanhado nas mil situações em que já foi "testado"! Mas foi agora, no aniversário da SIC! Já nem falo das restantes, tipo o Graciano, desmaiar e a Maya, num programa em directo, continuar como se nada de anormal se tratasse! Ou o Figueiras, a ver um "arranjinho" ser feito à sua frente, dizer que é normal o "entendimento" entre colegas!, ou a Fátima Lopes, "levar", com um tipo que se diz Dr. em sexologia e dizer disparate atrás de disparate, sem nada contestar?
Mas tanto disparate, mesmo que agora se saiba ser um apanhado, é credível?
Tenho as minhas sérias dúvidas!
Afinal, onde está o bom senso? Na "senhora" que se ria perdidamente de um gago?, no desmaio do Graciano ou do "Dr." no programa de Fátima Lopes?
Acredito, por respeito aos referidos apresentadores, que foi mais um ponto de markting da empresa(SIC)!
Nem mais nem menos!
Porque a ser verdade, cada vez acredito mais estarmos mal servidos de apresentadores de TV.
A ser mentira...deixou muito a desejar...
De uma forma ou outra...porra para a "nossa" televisão!

Ayrton Senna.


Não é verdade que quando se junta um grupo de homens, a conversa rode sempre nos assuntos que se pensa: futebol, mulheres e carros! Não é!! Por vezes falamos em política, nas nossas profissões, nas nossas mulheres, nos nossos carros e no nosso clube!
E por isso, numa dessas conversas, num destes dias de Verão/Outono, eu e o meu grupo de amigos falamos de outro homem!! Não me recordo a razão, mas acabamos a falar de Ayrton Senna da Silva, o melhor piloto de F1 que apareceu até hoje! Provavelmente terá sido porque a modalidade está desinteressante...não me recordo.
Mas o que recordo foi a unanimidade ao escolher Senna, como o primeiro entre iguais!
Não tardou a nostalgia dos velhos tempos, das corridas impressionantes, da sua(dele) primeira vitória e logo em Portugal! E a todos ficou a ideia que se ele não tivesse falecido a 1 de Maio de 94, novo e cheio de vitórias por alcançar, a F1, hoje, seria diferente. O alemão Schumacher não teria "passeado" nas pistas e provavelmente, muito provavelmente, não teria conseguido as vitórias que alcançou.
Há, aliás, uma delas(vitória do alemão) que nenhum amante do desporto automóvel esquece: a que obteve no dia em que Senna faleceu! Nem ninguém esquece a alegria com que festejou. Disse-se que não saberia(?), mas mesmo a ser verdade, uma outra pergunta se coloca: também não sabia da morte do austríaco Ratzenberguer, no dia anterior, nos treinos para a prova? Fosse como fosse, era um fim de semana negro para a F1.
Independente das capacidades de Schumacher, fica a saudade de um grande campeão, daquele que revolucionou toda a modalidade e que felizmente, os mais conhecedores e apaixonados das provas automóveis nunca esquecerão: Ayrton Senna!!

Praxar...a praxe!!


Estamos de novo no tempo dos "praxantes" e dos "praxados"! E, como sempre fui, sou contra as praxes!! Aliás, sou um pouco contra tudo o que nos é imposto por troca de uma entrada seja onde for! Numa empresa (as cunhas são outra espécie de praxe), numa organização política ou numa qualquer "irmandade", estudantil ou não.
Podem falar da tradição(?), de que afinal até é salutar(?) e de que na verdade poucos(????) se incomodam em ser praxados...podem falar e até acreditar, mas na minha ideia, os "praxantes" não passam de pequenos e futuros "miúdos perturbadores" e os "praxados" de futuros e violentos "praxantes"!
Na vida existem os que praxam e os que, por várias razãoes, se deixam praxar. Seja por vergonha de serem afastados, de serem molestados ou apenas de terem o direito de não o serem.
Existem tipos de "boas-vindas" salutares, inteligentes e até aceitaveis. Mas o que cada vez mais se vai vendo, são alunos que até já deveriam ter terminado o seu curso, a repetir ano só para continuar a "estudar" e para poderem, cada vez com mais intensidade, praxar. Sim, porque isto de se obrigar uma garota a fazer sexo oral para ser aceite tem muita piada, ou, obriga-la a "comer" erva!!!? Interessante, sem dúvida! Provavelmente são, nos dias de praxe, o que nunca foram nem serão no resto das suas vidas. Fortes, dominadores, olhados com respeito(mêdo)...
Não quero fazer deste pequeno texto uma generalização. Não me compete nem me interessa. Mas julgo ser tempo de redefenir o que é e pretende ser a praxe!
E para todos que este ano já foram ou ainda vão ser...bons estudos!!
O futuro é vosso, sendo o meu onde se irão impor...ou não...

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