E a orquestra é...


...Francis Albert Sinatra!
Mais ninguém!
Achei pouco normal que Carlos do Carmo quisesse cantar Sinatra! Achei pior ainda depois de o ouvir, honestamente, de ouvir espaços...!
Sinatra, era a VOZ! Dizia-se e diz-se ainda que ele era a própria orquestra. Ouvir Sinatra, só, era como ouvir os violinos e tudo mais que uma orquestra tem. Sinatra era único! Como são, apenas essas, as verdadeiras estrelas do firmamento musical. Incomparavél!
Fazendo uma grande comparação, seria como eu jogar basket nos Harlem Globetrotters. Joguei basket, é verdade, e com alguns dos melhores a nível nacional. Mas mesmo que me colocassem nessa equipa de sonho eu seria aquele que normalmente faz de "palhaço" da equipa adversária. Fazia numero...e mais nada! Foi isso que senti ao ouvir Carlos do Carmo com a Count Basie Orchestra, banda que acompanhou Sinatra inúmeras vezes.
Carlos do Carmo tinha esse sonho, e conseguiu concretizar. Mas a que preço?
Não tenho particular estima pelo fadista. Conheci-o pessoalmente, num dos espectáculos que promovi, e fiquei com péssima impressão. Talvez fosse a altura, talvez a sua "arrogância". Recordo que tinha um espectáculo marcado comigo numa discoteca deste País. Recordo que foi o dia em que faleceu Carlos Paião. O Chiado, em Lisboa, havia ardido dias antes. E recordo-me ainda que nesse dia, o do espectáculo, telefonei para o local onde Carlos do Carmo descansava ,participando a morte de tão ilustre artista português(Paião).
A abertura do seu show foi com palavras assim: " Estou muito triste(pensei que se iria referir à morte de C. Paião, o que seria normal) saí de Lisboa à alguns dias e quando chegar vou encontrar o meu Chiado todo queimado!"
A sala desconsertou-se, eu fiquei pasmo...afinal, o importante era o Chiado? Logo chegaram ao palco as bocas. Não é preciso dizer que depois de três ou quatro fados saiu corrido! As pessoas do Norte não desculpam nem esquecem. E a minha impressão sobre o artista, para além de outras que se foram sabendo, não podia ser a pior. Isto para justificar o meu mal dizer? Não!
Manifestei apenas o meu pouco à vontade em relação a C.C., mas isso não faria diferença se o que ouvi dele com a Count Basie Orchestra fosse, para mim, de qualidade. Não foi, foi até muito mau!
A verdade é que é preciso ter sorte na vida. E neste País não interessa ser engraçado, o que interessa, mesmo, é cair em graça!
E C.C. tem a sua graça...

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