A politica e o futebol...


Previa uma sexta-feira calma em casa, sem pipocas mas com a tv por companhia. O programa era de todo simples. Primeiro veria o jogo do "meu" F.C.Porto, depois, um pouco mais tarde, o debate entre os pretendentes ao "trono" americano. Nem começou mal, o Porto, não jogando grande coisa lá ía dominando um adversário que não foi ao Dragão jogar futebol, marcava e ganhava o que nem sempre é o mesmo. Antecipava já o jogo de hoje, onde o resultado ideal para mim seria um empate entre os dois "grandes" da capital. Deu para tudo o jogo. Mais uma mão cheia de opurtunidades perdidas, a entrada de um "super-heroi" que a bem da verdade mais uma vez sossegou a malta que no estádio ou em casa seguia o encontro. Vitória no final, sorriso nos lábios, uma volta pela cozinha para jantar e uma pequena saída para espairecer.

De volta ao aconchego do lar e ainda sem pipocas, preparo-me para ver e principalmente ouvir os candidatos. A habitual introdução dos comentadores residentes sobre as taticas a explorar, as fraquezas do adversário e a terrivel ideia da tradução simultanea.

Percebo perfeitamente a ideia, já que nem todos serão caazes de a fazer por si, mas na verdade, em termos de resultado final, acredito que os que não dominam a lingua, a vantagem não terá sido grande e para os que a dominam não podia ter sido pior. Pacientemente fui ouvindo um e outro, o moderador, na minha opinião, fez um mau trabalho, e de repente começo a estabelecer comparações com o jogo antes visionado. Afinal, se o republicano se fartou de bater no peito e falar da sua experiencia em visitas internacionais a países em conflito denegrindo a eventual inexperiencia do outro, esse, com a calma que os democratas sempre aparentam(nunca percebi porque)lá se ía justificando com a politica do actual presidente que por sinal é do partido republicano. Reconheço que esperava mais de Obama. Mas também é verdade que ainda faltam mais alguns debates e nestas coisas o melhor é ir fazendo. Afinal o Paços de Ferreira, só queria um pontito do Dragão, que não levou, e Mccain, aparentemente, não queria perder pontos, o que conseguiu. Um empate é como considero o embate dos dois...sem sal...tal como o jogo de futebol que de bom mesmo teve o resultado e os 3 pontos para a equipa azul. Ainda bem que a politica e o futebol raramente se cruzam!!

1 comentário:

Anónimo disse...

E então percebo calmamente e deveras conformada que, embora sendo mulher (sem grandes entendimentos nem paixões por futebol e política...se bem, que no 2a.caso, inerente me é dar algumas 'espiadas'); não é de todo impossível verificar quão confortável é o posicionamento neutro de algumas personalidades em destaque...
Quer nos campos do esporte mais difundido, quer nos palcos da política internacional (e nacional, então nem se comente) há uma tendência muito grande em não se assumir riscos. Em outras palavras, falar muito sem nada dizer ou "cozinhar o frango" para garantir o que se tem...
Jogadores parecem temer que se quebrem as pernas, politicos - que eleitores cobrem promessas futuras.
Em todo o caso, melhor manterem sem grandes exaltações, salvo se o assunto for "meter a colher" em outros sítios...aí a análise crítica abre horizontes vastíssimos.
"Whatever", penso que mais vantagem levarei eu como mulher se continuar a observar com displicência estas questões, outrora, eminentemente masculina; porque no 'frigir dos ovos', terei de trabalhar fora, cuidar de filhos, estruturar a família, tratar da casa, resguardar o orçamento doméstico, manter as aparências externas e internas do 'belo feminino', aprimorar o 'intelecto', lutar calada por um lugar ao sol, ufa... e viva sou pessoa - que diferença substancial haverá na minha vida - com eles ou sem eles (tantos já vieram e foram...)

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